Notícias

  • Dez

    13

    2023

VENDENDO OVO PELA INTERNET?

Nem só de vinho vive mais o mercado de nichos e assinaturas pela internet; cada vez mais empreendedores e empresas, INCLUINDO AQUELAS COM LOJAS FÍSICAS, praticam o BYPASS e estão crescendo

#ideiadenegócio #2024

 

Foi-se o tempo em que receber vinho em casa era um grande negócio para o vendedor. Hoje vende-se de tudo na internet, até ovo! Se vender um produto tão frágil é possível, quase qualquer coisa pode ser comercializada na rede: cogumelos, uvas, framboesas, leite de castanha, chocolates, queijos, verduras, ou seja, produtos altamente perecíveis e sensíveis à logística. E tem dado certo, muito certo.
A ACE Holambra separou alguns casos de sucesso, de referência no mercado nacional, para você se inspirar.

Primeiro, você precisa saber que são vários aspectos interessantes nesse tipo de negócio:
1) funcionam muito bem por nichos (áreas específicas de produtos/serviços);
2) até as grandes empresas praticam, incluindo principalmente aquelas com lojas físicas. Essas, aliam a venda na loja, mais o e-commerce;
3) o produto vai direto do produtor para o consumidor. Essa venda direta é o que explica o sucesso desses sites e aplicativos. Afinal, eles estão dando um by-pass no varejo, ao se comunicar diretamente com o consumidor e desviar das várias etapas do varejo.

 

OVOS


Em 2018, a Mantiqueira Brasil, maior granja do país, decidiu apostar na venda de ovos pela internet para ter um canal de contato direto com o cliente.
“O que era para ser algo para inovar e ter uma nova história para contar, se tornou um negócio importante para a empresa”, afirma Murilo Pinto, diretor da Mantiqueira Brasil.
Durante a pandemia, diz, as vendas de ovos pelo e-commerce cresceram mais de 1.000%. Neste ano, a previsão é de um salto de mais 40% no faturamento.
A Mantiqueira Brasil, produtora e distribuidora de ovos há 36 anos, criou um clube de assinatura que já conta com 5 mil clientes em São Paulo, Rio de Janeiro e arredores.
Dependendo do kit e da frequência de entrega, o consumidor paga de R$ 19 a R$ 50 por mês e escolhe entre os tipos orgânico, caipira, happy eggs, família e fitness.
O processo de compra é como o de qualquer outro produto. Por meio de um número de WhatsApp, o cliente tira dúvidas, em comunicação direta com a empresa.

 

COGUMELO


A Fungo de Quintal, uma empresa que vende pelo e-commerce vários tipos de cogumelos, que saem diretamente do produtor para a casa do cliente.
Três semanas antes do início da pandemia do novo coronavírus, ele montou o clube de assinaturas da empresa, iniciativa que acabou impulsionando o negócio.
Muito rapidamente, a empresa conquistou 300 clientes. Hoje são 500. Cerca de 20 produtores espalhados em várias regiões no Estado de São Paulo abastecem com exclusividade a Fungo de Quintal.

 

BERRIES
No início de 2021, a Berry Good, braço da chilena Hortifrut, lançou a plataforma Berry House para o comércio de mirtilo, amora e framboesa, diretamente para o consumidor.
Há mais de uma década no Brasil, em um ano a venda para o consumidor final dobrou e, em 2023, cresce mais 30%, na comparação com 2022.
Em pouco mais de dois anos, cerca de 10 mil clientes já compraram frutas na plataforma.

 

CUECAS E SOPAS
Outros casos de sucesso de vendas por assinaturas:
- Cuecas e meias (sim!)
- Kit Bem-estar (cesta com chás, chocolates, livro, hidrantes... Cada mês, uma novidade)
- Chás de diversas partes do mundo
- Café da manhã
- Sopas fit
- Chocolates de várias partes do mundo
- Doces do Brasil
- Produtos orgânicos em geral
- Flores em vaso para decoração de casas e escritórios

Sem falar em livros, sucos, delivery que repõe bebidas, entre muitos outros negócios criativos.