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  • Ago

    28

    2017

Orçamento doméstico é o caminho para disciplinar as contas

O portal Consumidor Positivo tem informações de como fazer o orçamento doméstico para equilibrar as contas da família

 

Fechar o mês com sobra de dinheiro não é algo impossível, mesmo em tempos de crise. O caminho mais fácil passa pelo planejamento financeiro. Para tanto, é preciso ter disciplina e anotar gasto por gasto numa planilha  mensal ou semanal e iniciar um controle a partir disso.
No portal Consumidor Positivo, da Boa Vista SCPC, é fácil encontrar dicas de como fazer este orçamento doméstico e uma sugestão de planilha, para ajudar de forma simples e prática a controlar e acompanhar as despesas da família e o que entra e sai de dinheiro todo mês.
”Controlando o orçamento doméstico é possível saber quanto você está gastando, onde pode ter desperdícios nas suas despesas, qual o valor do dinheiro que entrou no seu bolso no mês e, até, como programar uma poupança para a realização de sonhos no futuro ou para fazer uma reserva financeira para os momentos de queda nos rendimentos ou imprevistos financeiros”, destaca Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC.
Para começar, prepare uma planilha relacionando todos os gastos da casa, com colunas para previsão de gastos no mês e outra para o que realmente foi pago. No início do mês relacione todas as provisões de pagamentos e veja o total, verificando se as entradas de dinheiro (salários, trabalhos extras, bicos, pensões, etc.) irão cobrir todos os gastos.
Ao construir a planilha, é importante separar o que são despesas fixas, aquelas que terão de ser pagas todos os meses, como aluguel, prestação do financiamento da casa, água, luz, telefone, supermercados, etc. Assim, será possível ter uma visão do quanto a renda já está comprometida a cada mês.
Em seguida, lance as despesas variáveis, como reparos na casa, no veículo, presentes, passeios, remédios, multas de trânsito, etc.
Após lançar tudo, some as despesas e as receitas e subtraia a primeira da segunda para conhecer o resultado, ou seja, se ficou no vermelho ou no azul.
A partir daí, durante o mês, é importante cumprir o que foi estabelecido para cada item, tomando o cuidado de, semanalmente, dar uma conferida no orçamento doméstico, ajustando as despesas já realizadas.


Ficou no vermelho?
Se ao lançar os gastos da família na planilha de orçamento doméstico verificar que o que entra é menor do que o que sai, é preciso tomar algumas providências urgentes a fim de equilibrar as contas.
O portal Consumidor Positivo dá algumas dicas de como agir. “A primeira atitude é avaliar o que pode ser reduzido nas despesas”, destaca Flávio Calife. Os gastos fixos também podem ser reduzidos, como por exemplo, mudar o plano do telefone para um mais em barato, reduzir o tempo no chuveiro para diminuir a conta de luz e de água. A redução na conta de luz pode ser conseguida até com ações simples, como tirar da tomada os aparelhos que se tem em casa, como TV, som, etc. Só o fato de eles ficarem na tomada representam 12% do gasto mensal de energia.
Um deles, e poucas pessoas se dão conta, é o carregador de celular. Só o fato de estar na tomada, mesmo desconectado do celular ou tablet, consome energia, claro que em menor volume do que quando conectado para carregamento do aparelho.
Outra dica é trocar as lâmpadas de casa pelas de LED. Uma lâmpada incandescente de 60W, por exemplo, consome a mesma energia que uma luminária LED de apenas 4,5W. Isso representa uma economia de 55,5W a cada hora.
Nas despesas variáveis, proponha à família a redução de idas ao cinema, passeios ao shopping, diminuir a quantidade de vezes para se comer fora de casa ou idas ao salão de cabeleireiro ou barbeiro. O importante é ficar com o orçamento doméstico no azul, mesmo que a sobra no fim do mês seja de centavos.


Ficou no azul?
Quando o saldo é positivo, significa que você está conseguindo ganhar mais do que gasta. Esse resultado é excelente, pois permitirá que você use o dinheiro que sobrar para fazer outras coisas – como, por exemplo, uma poupança, mesmo que emergencial.
A sobra pode ser guardada para uso futuro na realização de algum projeto, sonho ou para reserva financeira. “Guardar uma parte do que se recebe todo mês é um hábito que precisa ser cultivado”, diz Flávio. Para tanto, pode-se também lançar um valor determinado no orçamento doméstico.
Especialistas em educação financeira recomendam entre 5% e 10% do líquido recebido.

O orçamento zerou?
Essa não é uma má notícia, significa que o que você recebe consegue cobrir suas despesas mensais, mas sem folga. O ideal é perseguir o objetivo de gerar sobras para ter uma reserva de dinheiro mensalmente.