Notícias

  • Jul

    14

    2016

EMPRESAS FRAUDADORAS NA PRAÇA

Reunir informações e analisar negócios e pagamentos, antes de efetivá-los, evitam prejuízos

Empresas fraudadoras estão novamente agindo em Holambra e região. Por esse motivo, a Associação Comercial e Empresarial (ACE Holambra) vem recomendar atenção dos empresários a possíveis golpes. O cuidado deve ser redobrado com vendas em anuários e revistas, além de propostas de negócios lucrativos e boletos falsos.

A recomendação da ACE é para que a empresa desconfie sempre, evitando fornecer dados cadastrais e suspendendo o negócio se não houver certeza ou garantia. Outra orientação é consultar o nome do fornecedor no SCPC e no serviço www.reclameaqui.com.br.

Fique atento aos golpes mais comuns:

PROPAGANDAS e COMPRA DE SERVIÇOS/PRODUTOS

• cuidado com desconhecidos (PF ou PJ) vendendo anúncios em listas telefônicas, revistas ou outras publicações. Podem roubar seus dados cadastrais e levar seu dinheiro. Apenas contrate propagandas em veículos conhecidos. Os idôneos são aqueles que você tem certeza da existência, da distribuição e conhece a qualidade;

• muita cautela com os vendedores de certificados do tipo “os melhores do ano”. Via de regra, trata-se de um serviço enganoso, que concede falsos títulos a quem paga, independentemente da opinião do consumidor sobre a empresa; tenha a certeza da seriedade antes de contratar;

BOLETOS

Ao receber boletos de associações, sindicatos, federações, confederações, instituições ou mesmo de empresas, o recebedor deve analisar se fez negócios com tal instituição e o tipo de cobrança que está sendo realizado.

Antes do pagamento, é recomendado consultar o contador ou a Associação Comercial de Holambra e obter mais informações. Na maioria das vezes, essas instituições não existem, tratando-se de golpe.

A mesma orientação cabe para as cobranças feitas via internet.

 

NA DÚVIDA, DESISTA DA OPERAÇÃO

A Associação Comercial de Holambra orienta que, antes de realizar pagamentos, de fornecer produtos e dados a qualquer pessoa – física ou jurídica, a empresa deve ter segurança para fazê-lo, cercando-se de informações e cuidados. Na dúvida, é melhor desistir da operação. “Quando se tem o CNPJ desse possível cliente em mãos é necessário, por exemplo, consultar o SCPC. Não são apenas os clientes pessoa física que devem ser pesquisados, mas as pessoas jurídicas também. Consultar clientes e fornecedores é um meio importante de reduzir os riscos”, afirma a entidade. “É possível reunir informações sobre a condição do CNPJ, data da fundação da firma, existência de dívidas e protestos, ações judiciais e falência e concordata”.

 

FALSO DEPÓSITO

Outra atitude é não aceitar a pressão pela devolução de possíveis quantias em dinheiro supostamente depositadas por uma empresa em sua conta. Trata-se de um golpe muito comum: em que o falsário forja um depósito, que na verdade não existe, em sua conta bancária.

A assessoria jurídica da Associação Comercial também orienta as empresas que foram vítimas do golpe e mesmo de uma tentativa a procurar a polícia e a registrar um boletim de ocorrência.

 

Além disso, deve-se evitar:

• abrir links recebidos por e-mail, mesmo que essas mensagens tenham sido enviadas por pessoas ou empresas conhecidas; golpistas podem utilizar-se do nome de seus contatos para enviar vírus capazes de captar dados digitados no seu computador, como senhas bancárias, por exemplo;

• passar informações pessoais ou da empresa para pessoas ou organizações desconhecidas, seja o pedido por internet ou telefone;

• comprar produtos ou serviços pela internet, telefone ou venda direta (aquela em que o vendedor vai até o consumidor). Evite negociações se a empresa não for conhecida e se o comprador não tiver informações confiáveis de como fazer contato com o vendedor (endereço, telefone, e-mail, CNPJ da empresa, razão social);

• mesmo com dados da empresa, certifique-se de que essas informações são verdadeiras: consulte a ACE;

• antes de fechar negócio com um fornecedor que você não conhece, consulte o SCPC via Associação Comercial. Com o CNPJ e a razão social da empresa em mãos, será possível checar se esse fornecedor é idôneo, se a empresa ou seus sócios possuem inadimplências, ações judiciais, pedidos de concordata e falência, entre outras restrições.