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  • Jan

    02

    2018

Comércio paulista acumula alta de 3,5% nas vendas de janeiro a outubro, aponta pesquisa ACVarejo da ACSP

Setor cresceu em todas as regiões do Estado, com destaque para Jundiaí (8,4%), Sorocaba/ Vale do Paranapanema (6,9%), Ribeirão Preto/Baixa Mogiana/Franca (6,9%) e Araraquara (5,9%)

 

O volume de vendas do varejo ampliado paulista cresceu 3,5% de janeiro a outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. O dado é da pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Pela primeira vez desde que o levantamento começou (julho de 2014), todas as regiões do Estado de São Paulo avaliadas registraram aumento.  

 As maiores taxas de expansão no período se deram nas seguintes regiões: Jundiaí (8,4%), Sorocaba e Vale do Paranapanema (6,9%), Ribeirão Preto, Baixa Mogiana e Franca (6,9%) e Araraquara (5,9%). “Os resultados sugerem uma retomada cada vez mais generalizada do setor e uma intensificação da recuperação, que deverá continuar nos próximos meses, em linha com o maior crescimento da renda, do emprego e do crédito previstos, além da possibilidade de contar com pelo menos uma redução adicional da taxa básica de juros no começo de 2018”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

 Os dados abrangem o varejo ampliado, que inclui o desempenho de concessionárias de veículos e lojas de materiais de construção. No varejo restrito ― que não contabiliza essas duas categorias ―, o crescimento das vendas no Estado nos dez primeiros meses de 2017 foi menor (2,6%).

 

Bens duráveis  

De janeiro a outubro de 2017, a maioria das atividades econômicas apresentou elevação das vendas (frente a igual período de 2016), com destaque para as que comercializam produtos de maior valor: lojas de departamento, eletrodomésticos e eletrônicos (15,3%); autopeças e acessórios (11,1%); concessionárias de veículos (9,6%), lojas de móveis e decorações (9,5%). “Com menores taxas de juros e maiores prazo de financiamento, os bens duráveis têm se destacado em 2017, até mesmo porque vinham de uma base muito fraca de comparação”, diz Burti.

Na contramão, os seguintes ramos tiveram contrações: outros tipos de comércio varejista (-2,1%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%).

Outubro

Em outubro de 2017, o volume de vendas do varejo paulista apresentou leve crescimento de 0,3% em relação ao mesmo período de 2016. Entre as regiões, os melhores resultados foram no Vale do Paraíba (5,8%), no Alto Tietê (4,9%) e na região de Ribeirão Preto, Baixa Mogiana e Franca (4,6%).

 Quanto às atividades, os destaques foram concessionárias de veículos (15,1%), lojas de móveis e decorações (13,3%), e lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13,2%).

 A pesquisa ACVarejo é elaborada mensalmente pelo Instituto de Economia da ACSP, com informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e avaliam nove atividades: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; supermercados.